segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Grafite - Técnica Luz e Sombra



Estrutura da Luz e Sombra
            A Iluminação sobre luz e sombra é a parte do acabamento mais importante, e não dá para você imaginar um objeto finalizado se este não tiver luz e sombra.
            Antes de desenhar a luz e as sombras que você vê, você precisa treinar seus olhos para ver como um artista.
            Os valores são os diferentes tons de cinza entre o branco e o preto. Os artistas usam valores para traduzir a luz e as sombras que vêem em sombreamento, criando assim a ilusão de uma terceira dimensão.
            Eclosão e sombreado são técnicas simples e divertido para a elaboração de sombreamento.
            Uma gama completa de valores é o ingrediente básico para sombreamento. Quando você pode desenhar lotes de valores diferentes, você pode começar a adicionar sombreamento e, portanto, a profundidade, para seus desenhos.
            Com o sombreamento, a ilusão mágica de realidade tridimensional aparece em seu papel de desenho.
            Se o objeto for iluminado por todos os lados ou se tiver sombra ou escuro por todo os lados, ele não aparece, ou seja, você verá tudo claro ou tudo escuro.
            Então é necessário determinar uma fonte de luz para iluminar o objeto, iniciando assim a forma do mesmo.
            Com essa fonte de luz pronta, você precisará texturizar, escolher os lados e as faces do objeto que não receberão a luz para poder escurecer essas faces juntamente com essas texturas,  formando assim, o volume.
Com isso, é importante aprender que a iluminação poderá ter até 5 partes:
1-Brilho, ou seja, a área que não será pintada, representa
ndo a área de maior concentração da luz.
2-Meio tom
3-Sombra
4-A luz refletida
5-Sombra projetada


 Veja os exemplos:


Obs: Nem todo desenho precisara ter necessariamente essas 5 partes, porém não esqueça que Luz e Sombra é fundamental para dar volume e forma ao desenho.

Atenção:  Você sabe que os objetos ao seu redor são tridimensionais, porque você pode andar com eles, vê-los de todos os lados, e tocá-los. Tome um momento para olhar ao seu redor em objetos familiares. Tente descobrir porque você vê as suas reais formas tridimensionais. Olhe para os diferentes valores criados pela luz e sombras.
Sombra própria e projetada
            Num desenho em duas dimensões, a luz e a sombra são elementos que definem e caracterizam o volume do objeto.
            O volume é o que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz.
            Podemos definir dois tipos de sombras:
* As próprias
* As projetadas.
            As sombras próprias são as que origina o objeto em si próprio e as projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas.
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Observe a figura acima, você pode ver que atravéz dos efeitos de luz e sombra, um simples círculo virou uma esfera ao fazer volume com sua própria sombra. Mas quando se acrescenta a sombra projetada o objeto deixa de estar no espaço vazio.
            Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria.
            Entre a luz e a sombra há uma zona de transição ou de “meia sombra” que pode variar em extensão dependendo da intensidade da luz.
            E dependendo da graduação do cinza que você colocar no seu desenho, ou seja, se você apertar mais o tom no papel deixando a sombra mais escura e a sombra projetada super escura. Você pode, através do seu desenho, especificar do que é feito o seu objeto. Veja o exemplo:

Mas não basta só um lápis de grafite macio, a gramatura do papel influencia muito no efeito dos desenhos, por exemplo, você não conseguirá reproduzir todos esses efeitos num papel sulfite , no qual, sua gramatura é de 75g/m². É necessário papel com gramatura acima de 140g/m².


Escala tonal
            A escala tonal é excelente para exercitar o olhar, treinar a percepção da luz e iluminação. Válidas para iluminação natural e artificial.
            Mas para entender sobre a escala de tons das cores e neutros é preciso entender que cada cor possui um grau de pureza – não sofrem a ação da luz ou da mistura com outra cor ou neutro e que os neutros não são cores. Nas duas situações, com a ação da luz, poderá ocorrer uma variação tonal sobre o corpo de um elemento em função:
a. das sombras – própria ou projetada;

B. das áreas mais ou menos iluminadas.





Aluno: Júlia Plefh Silva - 9ºano "F"

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