sábado, 14 de novembro de 2015

A Música no século XXI


   Música é arte, e como todos os outros meios artísticos, é um meio de expressão do ser humano, por meio do qual, sem barreira nenhuma, ele pode expor aos outros todos os seus pensamentos sobre o mundo e quem nele vive. Ou seja, música é o grito grunge de Kurt Cobain – artista que é lembrado como a voz da sua geração; são as belas composições de Antônio Carlos Jobim, que misturam o nativo samba com o estrangeiro jazz, cultuando as belezas das praias cariocas; são as imortais melodias criadas pela dupla Lennon/Mc Cartey que refletem a realidade vivenciada no final dos anos 1960, quando o questionamento das normas da sociedade, em assuntos como sexualidade, racismo e política, formava uma 
revolução mundial.

    Na música, vemos a lógica do online reconfigurar formas de se fazer negócio, demandar maneiras alternativas de lidar com a propriedade intelectual, criar novos hábitos de consumo no público – e finalmente transformá-lo em agente participativo fundamental. A experiência de ouvir música também tem se desenvolvido nos meandros das redes digitais.



   Além disso, a música tem a característica de ser cada vez mais imaterial. O que antes precisava de grandes e caros bolachões, toca-discos e caixas de som, hoje simples fones de ouvidos ligados a aparelhos que podem armazenar milhares de músicas adquiridas gratuitamente pela internet são o bastante para levar seu artista preferido a qualquer lugar.




     Até mesmo a cultura do disco foi revitalizada, com lojas e sebos online onde o colecionador pode retomar essa prática, visto que ainda é relativamente difícil encontrar o formato à venda fora dos centros urbanos brasileiros.


    Exercendo papéis cada vez mais ativos, o público exerce papel fundamental na cultura digital da música (ou cultura da música digital?). Através do método do crowdsourcing, músicos contam com seus fãs para criar conteúdo na produção de faixas, videoclipes ou setlists de shows. Em redes sociais, artistas e público estão em contato direto, criando uma experiência única através dessa aproximação permitida nas mídias digitais. Já nos métodos de gamificação, os ouvintes são transformados em jogadores que precisam se aventurar pelos desafios propostos pelos artistas para “conquistar” faixas, álbuns ou vídeos exclusivos.
    As novas tecnologias digitais mudam a própria cultura musical, seja no polo da produção, do consumo ou da distribuição. E a própria cultura musical influencia a inovação e a criatividade no campo das tecnologias digitais.

Fontes: http://www.oyu.com.br/top-10-musicas-mais-tocadas-do-mundo-em-2015/
http://www.midiatotal.net/p/30-musicas-do-momento.html
 
Aluna: Ana Carolina Colombiano

Nenhum comentário:

Postar um comentário