quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Futebol


Origens



O futebol, (do inglês association football ou simplesmente football) é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições. É jogado num campo retangular gramado, com uma baliza em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro da baliza adversária, ação que se denomina golo (português europeu) ou gol (português brasileiro). A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a federação Internacional de Football Association, mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.

Representação moderna do kemari no Japão. 

A atividade mais antiga que se assemelha ao futebol moderno da qual se tem conhecimento data dos séculos III e II a. C. Estes dados são baseados em um manual de exercícios correspondentes à dinastia Han da antiga China. O jogo era chamado ts'uh Kúh (cuju), e consistia em lançar uma bola com os pés para uma pequena rede.

Uma variante incluía uma modalidade onde o jogador deveria passar pelo ataque dos seus adversários. Também no Extremo Oriente, embora cerca de cinco ou seis séculos depois do cuju, existia uma variante japonesa chamada kemari, que tinha um caráter mais cerimonial, sendo o objetivo do jogo manter uma bola no ar passando-a entre os jogadores. O kemari até hoje é praticado no Japão, em eventos culturais.


Imperador Song Taizu joga cuju com o Primeiro Ministro Zhao Pu; pintado por Qian Xuan (1235-1305).

No Mediterrâneo destacaram-se duas formas de jogo: o harpastum, em Roma, e o epislcyros, na Grécia, sobre o qual se tem pouca informação. O primeiro era disputado por duas equipes em um terreno retangular demarcado e dividido pela metade por uma linha. Os jogadores de cada equipe podiam passar uma pequena bola entre eles, e o objetivo do jogo era enviá-la ao campo contrário. Esta variante foi muito popular entre os anos 700 e 800, e, apesar de ter sido introduzida nas Ilhas Britânicas, sua ascensão até o futebol moderno é incerta.Durante a Era dos Descobrimentos, começou-se a conhecer desportos provenientes do Novo Mundo. Estima-se que o pok ta pok da cultura maia teria 3 000 anos de história. Na Groenlândia também se jogava um desporto que se assemelhava ao futebol, ao passo que o jogo denominado marngrook, da Oceania, tinha características que o assemelhava ao futebol australiano. Onde hoje se localizam os Estados Unidos os aborígenes praticavam outros jogos: o pasuckuakohowog na área continental central e o asqaqtuk no Alasca.

Embora estes jogos tiveram certas características que os assemelham ao futebol e outros desportos variados modernos, a incidência dos mesmos nos desportos atuais é discutível, já que praticamente não há vínculos dos mesmos com as Ilhas Britânicas, o berço do futebol moderno.

Uma representação do calcio fiorentino durante o século XVII.

Os clubes britânicos se dividiram em relação ao jogo denominado rúgbi, e enquanto vários decidiram segui-lo, outros decidiram rejeitá-lo, devido ao fato que nestes a prática de não tocar a bola com a mão era mais aceita. Entre estes últimos se encontravam os clubes de Eton, Harrow, Winchester, Charterhouse e Westminster. Em meados do século XIX foram dados os primeiros passos para unificar todos as regras e formas de jogo do futebol em um único desporto. A primeira tentativa foi em 1848, quando na Universidade de Cambridge, Henry de Winton e John Charles Thring convocaram membros de outras escolas para regulamentar um código de regras, o Código Cambridge, também conhecido como as Regras de Cambridge. As regras tinham uma semelhança significativa com relação as regras do futebol atual. Talvez o mais importante de todos foi a limitação das mãos para tocar a bola, passando a responsabilidade de mover a mesma aos pés. O objetivo do jogo era fazer passar uma bola entre dois postes verticais e debaixo de uma fita que os unia, ato chamado golo, e a equipe que marcava mais golos era a vencedora. Também foi criada uma regra de impedimento similar à atual. Os documentos originais de 1848 se perderam, mas é conservada uma cópia das regras do ano 1856.


Escócia 0 a 0 Inglaterra, primeira partida oficial entre seleções (30 de novembro de 1872).

Entre 1857 e 1878 foi utilizado um conjunto de regras de futebol que também deixaria características ao futebol moderno: o Código Sheffield, também conhecido como as regras de Sheffield. O código, criado por Nathaniel Creswick e William Prest, adotou regras que ainda hoje são utilizadas, como o uso de um travessão (poste horizontal) de material rígido, no lugar da fita que se usava até o momento. Também foi adotada a utilização de tiros livres, escanteios e arremessos laterais como métodos de reintrodução da bola ao jogo.

Embora estas unificações de futebol levaram a vários avanços para a criação do futebol moderno, 26 de outubro de 1863 é considerado por muitos como o dia do nascimento do futebol moderno. Nesse dia, Ebenezer Cobb Morley iniciou uma série de seis reuniões entre 12 clubes de distintas escolas londrinas na Taberna Freemason's, com o objetivo de criar um regulamento de futebol universal e definitivo, que tivesse a aceitação da maioria. Concluídas as reuniões, em 8 de dezembro, onze dos doze clubes chegaram a um consenso para estabelecer 14 regras do novo regulamento, o qual recebeu o nome de association football, para diferenciá-lo de outras formas de futebol da época. Somente o clube Blackheath se negou a apoiar a criação destas regras, e acabou mais tarde se tornando um dos criadores de outro famoso desporto, o rúgbi.

O regulamento utilizado como base para o futebol foi o Código de regras de Cambridge, exceto dois pontos do mesmo, que eram considerados de muita importância para as regras atuais: o uso das mãos para transportar a bola e o uso dos tackles (contato físico brusco para tomar a bola do rival) contra os adversários. Este foi o motivo do abandono do clube Blackheath. Com o tempo o futebol e o rúgbi foram se distanciando e acabaram por serem reconhecidos como dois desportos distintos.

Junto da criação do novo conjunto de regras foi criada a Football Association, órgão que rege até hoje o futebol na Inglaterra. Nessa época, os estudantes das escolas inglesas desenvolveram as abreviaturas rugger e soccer (derivado de "association"), para designar a ambos desportos: o rúgbi e o futebol, respectivamente. Este último termo é majoritariamente utilizados para designar o futebol nos Estados Unidos.

Primeiros eventos

Já com as regras do futebol bem definidas, começou-se a disputar os primeiros jogos e torneios com esta nova modalidade. Em 30 de novembro de 1872, Escócia e Inglaterra disputaram a primeira partida oficial entre seleções nacionais, jogo que acabou num empate sem gols. A partida foi disputada no Hamilton Crescent, atual campo de críquete, em Partick, Escócia. Entre janeiro de março de 1884 foi disputada a primeira edição do British Home Championship, que até seu fim foi o torneio entre seleções mais antigo da história. O primeiro título foi ganho pela Escócia.

Em 20 de julho de 1871, um jornal britânico propôs a criação de um torneio que fosse organizado pela Football Association, o primeiro passo para a criação da Copa da Inglaterra. Nesse ano, a Football Association era composta por 30 equipes, mas somente 15 decidiram participar da primeira edição do torneio, a FA Cup 1871-1872, que foi ganha pelo Wanderers F.C. A primeira competição de liga chegou na temporada 1888/1889 com a criação da Football League. Participaram 12 equipes afiliadas à FA, e cada uma jogou 22 partidas. Este torneio foi vencido pelo Preston North End Football Club, que conseguiu o feito de vencer invicto.

Aluno: Cleisson Hiago Silva Faria  9 ANO F

Surrealismo

O que foi o Surrealismo?

O surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor deste movimento.
A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton, seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuelno cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.



Características

Entre muitas das suas metodologias estão a colagem e a escrita automática. Segundo os surrealistas, a arte deve libertar-se das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência quotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos.

No manifesto e nos textos escritos posteriores, os surrealistas rejeitam a chamada ditadura da razão e valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra. Humor,sonho e a contra lógica são recursos a serem utilizados para libertar o homem da existência utilitária. Segundo esta nova ordem, as ideias de bom gosto e decoro devem ser subvertidas.
Mais do que um movimento estético, o surrealismo é uma maneira de enxergar o mundo, uma vanguarda artística que transcende a arte. Busca restaurar os poderes da imaginação, castrados pelos limites do utilitarismo da sociedade burguesa, e superar a contradição entre objetividade e subjetividade, tentando consagrar uma poética da alucinação, de ampliação da consciência. Breton declara no Primeiro Manifesto sua crença na possibilidade de reduzir dois estados aparentemente tão contraditórios, sonho e realidade, “a uma espécie de realidade absoluta, de sobre-realidade [surrealité]”.
A escrita automática procura buscar o impulso criativo artístico através do acaso e do fluxo de consciência despejado sobre a obra. Procura-se escrever no momento, sem planejamento, de preferência como uma atividade coletiva que vai se completando. Uma pessoa escreve algo num papel e outro completa, mas não de maneira lógica, passando a outro que dá sequência. O filme Um Cão Andaluz, de Luis Buñuel, por exemplo, é formado por partes de um sonho de Salvador Dalí e outra parte do próprio diretor, sem necessariamente objetivar-se uma lógica consciente e de entendimento, mas um discurso inconsciente que procura dialogar com outras leituras da realidade.
Esse e outros métodos, no entanto, não eram exercícios gratuitos de caráter estético, mas, como disse Octavio Paz, seu propósito era subversivo: abolir esta realidade que uma sociedade vacilante nos impôs como a única verdadeira. Para além de criar uma arte nova, criar um homem novo.



Trajetória

Em 1929, os surrealistas publicam um segundo manifesto e editam a revista A Revolução Surrealista. Entre os artistas ligados ao grupo em épocas variadas estão os escritores franceses, Antonin Artaud (1896-1948), também dramaturgo, Paul Éluard (1895-1952), Louis Aragon (1897-1982), Jacques Prévert (1900-1977) e Benjamin Péret(1899-1959,) que viveu no Brasil. Entre os escultores encontram-se os italianos Alberto Giacometti (1901-1960), o pintor italiano Vito Campanella (1932), assim como os pintores espanhóis Salvador Dali (1904-1989), Juan Miró(1893-1983) e Pablo Picasso, o pintor belga René Magritte (1898-1967), o pintor alemão Max Ernst (1891-1976) e o cineasta espanhol Luis Buñuel (1900-1983).
Nos anos 30, o movimento internacionaliza-se e influencia muitas outras tendências, conquistando adeptos em países da Europa e nas Américas, tendo Breton assinado um manifesto com Leon Trotski na tentativa de criar um movimento internacional que lutava pela total liberdade na arte - FIARI: o Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente.
No Brasil, o surrealismo é uma das muitas influências assimiladas pelo modernismo.



Aluno(a): Elisa R. Tessaro
Fontes: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Surrealismo

Arte Pré-Histórica

Arte da Pré-História

A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje, feita pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos.

A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" e sim de comunicação que surgiu a partir do renascimento.

A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no entanto, formular hipóteses e efetuar um percurso para as apoiar cientificamente.

Ainda hoje, povos caçadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios percebe-se a relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também de comércio.


Achados arqueológicos

Apesar de convencionar-se a consolidação da religião no período Neolítico, a arqueologia registra que no Paleolítico houve uma religião primitiva baseada no culto a uma Deusa mãe, ao feminino e a associação desta ao poder de dar a vida. Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criança vem ao mundo" e cobertas por um pigmento de cor ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de adoração às estatuetas femininas; escavações apresentaram que estas estatuetas, as chamadas vênus neolíticas eram encontradas muitas vezes numa posição central, em oposição aos símbolos masculinos localizados em posições periféricas ou ladeando as estatuetas femininas.

Arte na Pré-história e as diferenças com a Arte na atualidade

A arte neste período pode ser inferida a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-história (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separado das outras esferas da vida, da religião, economia, política, e essas esferas também não eram separadas entre si, formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, econômico e estético.

A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e palavra que a designa. Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separada da economia (embora na Grécia Antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinônimo de "técnica", ou seja, produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por nobres (os Médici, por exemplo) apenas para produzir arte, uma arte "pura". Aí é que surgiu a arte como a conhecemos hoje.






Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_da_Pré-História

Aluno: Gabriel Nunes 9 ano F


ARTES VISUAIS

Artes Visuais são as formas de arte que normalmente lidam com a visão como meio principal de apreciação. Formas de artes visuais, mas também dramáticas, costumam ser incluídas em outras categorias, como teatro, música, ópera, cinema e vídeo-arte, e também arte corporal e arte interativa, apesar de não existir uma divisão rígida entre essas formas de artes visuais.

Devido ao seu meio preponderante, a visão, que pode ser estimulada através de infinitas formas, a área da arte visual é extremamente segmentada, abrangendo qualquer forma de representação visual que envolva cor e forma. Dentre as váras e várais possibilidades de expressão visual, consideram-se artes visuais as seguintes formas de arte: desenho, pintura, gravura, fotografia e cinema. Além dessas, são consideradas ainda como artes visuais: a escultura, a arquitetura, a novela, a moda, a decoração, o paisagismo e até mesmo alguns segmentos do contemporâneo web design. Dada a ampla gama de artes visuais possíveis, entendemos também que o termo "artes visuais" se origina como uma nova terminologia, mais ampla, para um segmento sempre mais amplo. Termo este que busca abarcar todo um novo rol de formas de arte contemporâneas que o termo "artes plásticas" já não abraçava. Para o estudante, existem cursos de nível superior em artes visuais, os quais oferecem uma sólida formação histórica e permitem a possibilidade de se aprofundar em várias áreas de estudo estético e também de experimentar as várias formas de expressão visual.




Fonte:www.artesvisuais.net

Aluna: Nataly Eduarda

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

MAQUIAGEM ARTISTICA

Aprenda a fazer maquiagem artística em 5 passos e inspire-se com nove makes e seus respectivos passo a passo e produtos. Solte a imaginação e arrase nas festas à fantasia, carnaval, halloween e até mesmo em peças teatrais!

Obs.: adiantamento da lição 39 do nosso curso AB gratuito de automaquiagem – Veja o guia de lições aqui. (a publicação das lições está por ordem de solicitação dos leitores, não em ordem numérica. Quer alguma lição específica? Deixe aí nos comentários!)

Antes mesmo de o clima carnavalesco esquentar, a equipe AB já pensava em preparar-lhes um artigo especial para o carnaval. Estávamos aqui matutando sobre como fugir aos clichês de moda os quais abarrotam a blogosfera nesta época do ano quando eu e a Natália do site ABC de Beleza (minha nova velha amiga de infância quem faz um trabalho ótimo junto à irmã, Luana. Confira o ABC neste link aqui.) tivemos a ideia de elaborar um ensaio fotográfico cujo tema seguisse à risca “Maquiagens Artísticas”. Assim sendo, eis que o “especial” superou tanto nossas expectativas que este conteúdo por certo servirá para consultas ao longo de todo ano.

Ao todo executamos 9 maquiagens artísticas, sendo:
Colombina vintage
Sereia (ou “criatura marinha” segundo a Nat, rs)
Malandro de Ouros
Delineado de Arabescos com Maquiagem Adesiva
Boneca de Porcelana
Gueixa
Frida Kahlo
Caveira Mexicana Suave
Caveira Mexicana Dramática Sugar Skull

As fotos em detalhes e respectivas explicações estarão no 2º tópico deste artigo. Caso você prefira ir direto às makes, basta ir à barra de rolagem e pular as explicações seguintes. Caso queira aprender um pouco a mais, aconselho a leitura dos 5 Passo abaixo.


Aviso-lhes de antemão: artigo longo, mas valerá cada minuto aos interessados, garanto!

Curso de Automaquiagem lição 39:
Maquiagem artística passo a passo – Festas à fantasia, teatro, carnaval e halloween



Antes de começarmos, preciso contar-lhes como se desdobrou o processo a fim de explicar o “como faz” da “parada”. Além dos sites AB e ABC, eu e a Nat também somos maquiadoras. Porém, mesmo interessadas, não-sei-porquê nunca havíamos nos aventurado no maravilhoso mundo das maquiagens artísticas. Logo, o primeiro pensamento foi exatamente: Como fazer?


Como fazer Maquiagem Artística – Passo 1: Ter vontade e correr atrás do material necessário.

Estávamos decididas a desenvolver o tema para além dos looks coloridinhos comumente correlacionados a esta época de carnaval, então fomos em busca dos materiais ideais para desenvolvê-los julgando que nosso arsenal não daria conta do recado e também pensando em apresentar-lhes produtos diferentes daqueles comumente mencionados.

Para este fim, a Catharine Hill – marca cujo desenvolvimento dos itens foi pensado conforme as necessidades das caracterizações de artistas – veio-me à mente, pois o foco de sua gama de produtos e a relação de custo versus benefício dos mesmos é bastante atraente.

Sem hesitar, entramos em contato com a Chic Victória, distribuidora/revendedora oficial Catharine Hill no ES e também sede de diversos cursos profissionalizantes de maquiagem incluindo o Curso Maquiagem Artística – colocarei todos os dados de contato ao final deste tópico, mas para quem quiser se adiantar há aoperfil da Chic AQUI – apresentamos o projeto, e assim eles entraram como parceiros nesta empreitada fornecendo boa parte do material necessário para realizarmos as makes (e uns mimos a mais para maquiagens sociais os quais apresentaremos em resenha tanto aqui no AB quanto no ABC).

Entrementes, não entendam “material necessário” como produtos exclusivos para maquiagens artísticas, entendam como fazer funcionar o que você possui e/ou adquiriu para o look em questão. Exemplos:

- Quer fazer um make colorido? É preciso ter itens coloridos. Uma paleta de sombras bem pigmentada, quando umedecida, pode ser lindamente utilizada nas pinturas faciais. A paleta de sombras Catharine Hill é uma exclente opção – boa, barata e super pigmentada! A utilizamos bastante nas maquiagens abaixo.
Batons coloridos também fazem as honras na hora de pintar o rosto, basta fixar a coloração com algum pó (facial translúcido ou sombra) ao final do processo.

- Quer traçar desenhos e arabescos? Delineadores em gel, em caneta e até mesmo líquidos podem substituir a tintura facial.

Quero que vocês entendam que vontade e criatividade são mais importantes do que o material em si, pois elas serão as responsáveis por fazer com que o material que você possui seja transformado no material que você precisa.

Todavia, para algumas especificidades, não podemos negar haver itens cruciais tais como:

- Quer fazer uma base completamente branca no rosto (como em algumas das maquiagens abaixo)? Será necessário ter um pancake ou uma tinta facial para tanto.

Utilizamos bastante o Clown Make-Up Water Proof Branco e a Base Compacta de Efeito Water Proof Tipo Pan Cake, ambos da Catharine Hill. O Clown possui cobertura total e o Pan Cake é mais leve, porém ambos podem acarretar efeitos semelhantes quando utilizados de formas diferentes (aqui entra novamente a questão da criatividade). Para suavizar a cobertura do Clown, basta aplicá-lo com uma esponja e/ou pincel umedecido. Para aumentar a cobertura do Pan Cake, basta sobrepor camadas.

- Quer desenhar detalhes no rosto? Pincéis pequenos serão imprescindíveis. Os pincéis mais utilizados para as maquiagens abaixo foram do Kit de 22 pincéis da Coastal Scents que comprei na Luxo (aqui). Aliás, que kit maravilhoso! Custo x benefício excelente! Por que ainda não fiz resenha dele? – Nota mental: fazer!

Em suma, usando a criatividade há como adaptar grande parte dos produtos cotidianos para maquiagem artística, porém há alguns efeitos que necessitam de produtos diferenciados para serem obtidos com plena eficiência.


Como fazer Maquiagem Artística – Passo 2: Inspirar-se! 

Este é um dos principais objetivos deste artigo: mostrar-lhes maquiagens inspiradoras as quais podem ser ponto de partida para ideias.

Mais fácil do que copiar é reler. Faça a sua releitura da maquiagem em cheque. Além disso, junte referências e crie sua própria make. Cada rosto é um rosto, cada gosto é um gosto, tais chavões parecem óbvios, mas muitas vezes são esquecidos. A fim de desenvolver o instinto de individualidade na maquiagem, indico piamente a leitura do artigo “Curso de Automaquiagem Lição 1: Para maquiar é preciso…

No início tínhamos em mente as maquiagens X as quais se desdobram em Y e adoramos! A Nat havia até desenhado os face charts das maquiagens os quais acabaram nem sendo utilizados posto que “descobrimos” o passo 3.

Contudo, para que X vire Y é preciso haver X, então pesquise! Pergunte ao Mister Google, pergunte ao Pinterest (veja o nosso Pinterest aqui), pergunte ao AB e/ou ao ABC.

Simplesmente inspire-se.


 Como fazer Maquiagem Artística – Passo 3: Ser criativo e seguir o fluxo! 

Num chat com a Lu e Nat do ABC, a Lu (ela mora no RJ, desta vez nos acompanhou de lá, mas na próxima série estará conosco) nos perguntou como havíamos conseguido fazer maquiagens assim sendo que foi nossa primeira aventura no artístico. Respondi: Seguindo o fluxo. Intuição.

De verdade, a maquiagem artística é bastante intuitiva. Basta começar!

A partir do momento em que é dada a largada, vem a intuição. Solte sua criatividade e respostas para perguntas como “Faço isso ou aquilo? Assim ou assado?” simplesmente aparecerão. Intuitivamente você conseguirá saber se o traço X precisa ser mais trabalhado, se a cor Y é cabível, se a parte Z requer algo a mais, se…

É claro que o treino nos dá firmeza na mão para traçar, destreza para esfumar, etc. Muito é questão de treino. Treine!

No mais, apenas comece e acredite, pois o restante será praticamente automático.


 Como fazer Maquiagem Artística – Passo 4: Não ter medo de errar! 

O resultado estético do conjunto final sobrepõe qualquer errinho de percurso.

Ademais, não há erro que não possa ser consertado com demaquilante e/ou com sobreposição de cores.

Eu e a Nat erramos MUITO ao longo destas maquiagens, algumas vezes tivemos que começar do zero, mas na maioria fizemos com que os erros se tornassem parte da maquiagem. Por exemplo, observem a foto de perfil a maquiagem de Caveira Mexicana Sugar Skull no meu rosto (a caveira roxa), errei feio no traçado da boca e, ao invés de retirar tudo, dei uma leve esfumada no traço fazendo com que o erro parecesse proposital. Bom, agora que vocês já sabem talvez não pareça tão proposital assim…


 Como fazer Maquiagem Artística – Passo 5: Ter paciência 

Algumas maquiagens levaram horas para serem executadas. Olha que temos experiência com algumas das técnicas utilizadas.

Novamente reitero o treino. As maquiagens abaixo foram executadas em dois dias, foram DOIS DIAS de intensivão para nós (a pele sofreu, mas valeu cada demaquilada!). Conseguimos executar os looks finais com maior destreza e menos tempo do que os iniciais. Meu primeiro look foi o a Colombina Vintage, levei 3 horas para completar!!! O 1º contato com materiais e propósitos diferentes sempre requer mais atenção. Já o ultimo que fiz foi a Caveira Mexicana Sugar Skull, a qual parece mais elaborada do que o Clown, porém levou “apenas” 1 hora.

Quer fazer uma maquiagem artística? Comece a se arrumar horas antes da ocasião.


Fonte:http://www.acordabonita.com/2014/02/curso-de-automaquiagem-como-fazer-maquiagens-artisticas-passo-a-passo-com-fotos/

Aluna: Maria Luiza Aires

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Teatro

Teatro, do grego , é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo tem como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. Também denomina-se teatro o edifício onde se desenvolve esta forma de arte, podendo também ser local de apresentações para a dança, recitais, etc.

Segundo a Enciclopédia Britannica, a palavra teatro deriva do grego theaomai - olhar com atenção, perceber, contemplar (1990, vol. 28:515). Theaomai não significa ver no sentido comum, mas sim ter uma experiência intensa, envolvente, meditativa, inquiridora, a fim de descobrir o significado mais profundo; uma cuidadosa e deliberada visão que interpreta seu objeto (Theological Dictionary of the New Testament vol.5:pg.315,706).

O teatro, mais do que ser um local público onde se vê, é o lugar condensado da vivência das ambiguidades e paradoxos, onde as coisas são tomadas em mais de uma forma ou sentido. Robson Camargo assim o define (2005:1):

O vocábulo grego Théatron (θέατρον) estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver" e onde, simultaneamente, acontece o drama como seu complemento visto, real e imaginário. Assim, o representado no palco é imaginado de outras formas pela plateia. Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade teatral: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço" ("O Espetáculo do Melodrama").

Jaco Guinsburg por sua vez, descreve a expressão cênica como formada por uma "tríade básica - atuante, texto e público", sem a qual o teatro não teria existência (1980:5). Atuantes não são apenas os atores, podendo ser objetos (como no teatro de bonecos) ou outras formas ou funções atuantes (animais ou coisas); o texto, por outro lado, não é apenas o texto escrito ou o falado no palco, pois o teatro não é uma arte literária ou, como afirma Marco de Marinis (1982), no teatro há um texto espetacular. Greimas em seu estudo da narratologia usa o termo actante em vez de atuante, para definir este primeiro elemento que desenvolve a narração (Greimas, A. J. y Courtes, J., 1990). (Actante em: Semiótica. Diccionario razonado de la teoría del lenguaje. Madrid: Gredos).



O teatro surgiu a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades. O homem primitivo era caçador e selvagem, por isso sentia necessidade de dominar a natureza. Por meio destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva. O teatro primitivo era uma espécie de danças dramáticas coletivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de ritual de celebração, agradecimento ou perda. Estas pequenas evoluções deram-se com o passar de vários anos. Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de acalmar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela. Os mitos começaram a evoluir, surgem danças miméticas.

Com o surgimento da civilização egípcia os pequenos rituais tornaram-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos. Cada mito conta como uma realidade veio a existir. Os mitos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em ação, ou seja, em movimento. Estes rituais propagavam as tradições e serviam para o divertimento e a honra dos nobres. Na Grécia sim, surge o teatro. Surge o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o deus Dioniso (deus do Vinho). Mais tarde o “ditirambo” evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus. A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e o corifeu. Cria-se assim a acção na história e surgem os primeiros textos teatrais.

A consolidação do teatro, na Grécia Antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionisio ou Baco (em Roma). A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões. Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões. Os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.

O primeiro diretor de coro foi Tespis, que foi convidado pelo tirano Pisístrato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois em razão do grande número de participantes era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras. O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia do acontecimento.

Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro,logo em seguida tespis se passou por Dionisio, fingindo que o espírito de Dioniso adentrou no seu corpo, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.



O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da fé religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.

Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos XVII e XVIII, o país esteve envolvido com seu processo de colonização (enquanto colônia de Portugal) e em batalhas de defesa do território colonial. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822.

O ator João Caetano estimulou a formação dos atores brasileiros e valorizou o seu trabalho e formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estreia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estreia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.

Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX.

O século XX despontou com um sólido teatro de variedades, mescla do varieté francês e das revistas portuguesas. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia. O teatro ainda não recebera as influências dos movimentos modernos que pululavam na Europa desde fins do século anterior.

Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de Oswald de Andrade, produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nélson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto de vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo.

Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros.

Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente.

Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.




ALUNO: BRUNO LEITE DE BARROS 9° ANO F MATUTINO CSSG

FONTE: WIKIPÉDIA


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Samba

O samba é um gênero musical, que deriva de um tipo de dança, de raízes africanas, surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras. Dentre suas características originais, possui dança acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano.Apesar de ser um gênero musical resultante das estruturas musicais europeias e africanas, foi com os símbolos da cultura negra brasileira que o samba se alastrou pelo território nacional.Embora houvesse variadas formas de samba no Brasil (não apenas na Bahia, como também no Maranhão, em Minas Gerais, em Pernambuco e em São Paulo) sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, então capital do Brasil Imperial, onde chegou durante a segunda metade do século XIX levado por negros oriundos do sertão baiano.


No Rio de Janeiro, a dança praticada pelos escravos libertos entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais populares entre os cariocas, como a polca, o maxixe, o lundu e o xote, adquirindo um caráter totalmente singular nas primeiras décadas do século XX. Um marco dentro da história moderna e urbana do samba ocorreu em 1917, no próprio Rio de Janeiro, com a gravação em disco de "Pelo Telefone", considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil (segundo os registros da Biblioteca Nacional). O sucesso alcançado pela canção contribuiu para a divulgação e popularização do samba como gênero musical.

A partir de então, esse estilo de samba urbano surgid]o no Rio começou a ser propagado pelo país e, no ano de 1930, foi alçado da condição "local" à símbolo da identidade nacional brasileira.Inicialmente, foi um samba associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe. Os contornos modernos desse samba urbano carioca viriam somente no final da década de 1920, a partir de inovações em duas frentes: com um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá e Osvaldo Cruz e com compositores dos morros da cidade como em Mangueira, Salgueiro e São Carlos.Não por acaso, identifica-se esse formato de samba como "genuíno" ou "de raiz". A medida que o samba no Rio de Janeiro consolidava-se como uma expressão musical urbana e moderna, ele passou a ser tocado em larga escala nas rádios, espalhando-se pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também.



O samba moderno urbano surgido a partir do início do século XX, no Rio de Janeiro, tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios. Tradicionalmente, esse samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Com o passar dos anos, outros instrumentos foram sendo assimilados, e se criaram novas vertentes oriundas dessa base urbano carioca de samba, que ganharam denominações próprias, como o samba de breque, o samba-canção, a bossa nova, o samba-rock, o pagode, entre outras. Em 2005, o samba de roda se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco.





Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Samba
Aluno: Pedro Henrique Queiroz  9F